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os prédios se levantam como gigantes, peneirando o sol de atravessar.
o dia e a noite se confundem, as sombras da cidade vieram para ficar.
sinto o abano do vento dos que passam apressados por mim,
sem nem a mim, notar.
sinto o cerco se fechando, não há pra onde ir.
vejo o circo formado, palhaço nenhum me faz mais rir.
a cidade nos oferece com uma mão e nos tira com a outra, nos sequestra.
nos convence de diferentes formas, que ela nos interessa.
mas só quem é capaz de ficar parado, por um milésimo de segundo.
consegue reparar que estamos diante de um falso mundo.
mundo que insiste em nos faz afastar,
de quase tudo.












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